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| Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório | |
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Autor | Mensagem |
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Akemy
Mensagens : 35 Data de inscrição : 12/12/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Sáb Dez 17, 2022 3:04 pm | |
| Taylor de Borgia20 anos | Veterana | Bipolaridade | Panssexual | 1,65Interagindo com Seatan L. Whistledown| Local: Corredores Qual seu propósito comigo? Eu não sabia ao certo, não sabia se ele poderia me ajudar de alguma forma, afinal ele era a personificação do que era bom. Como ele poderia ajudar uma depravada como eu? Era presunção demais achar que ele poderia fazer algo por mim. Olhei-o por alguns segundos em silêncio, talvez ele me achasse uma esquisita por estar com dificuldades em responder a suas perguntas que pelo que parecia, ao ver dele, eram tão simples.
- Eu não sei... -a sinceridade ali era o melhor a se fazer. Talvez ele me ajudasse a tirar aqueles pensamentos impuros da minha cabeça, mas quando eu ouvi aquelas palavras "Isso é bem especial", meus olhos brilharam e eu o olhei com admiração. Ele realmente esperava que aquilo fosse especial? Eu me questionava se ele realmente queria dizer aquilo ou não e qual o significado para aquilo, mas uma forte sensação de alegria e excitação surgiu dentro de mim. "Ele gosta de você, é obvio que gosta! Vocês tem tanto em comum, seriam um casal perfeito, poderiam enfrentar o mundo juntos. Ninguém iria os parar"
Aquele homem era perfeito em seus mais pequenos detalhes. Seus cabelos, seu corpo, seu rosto, seus olhos. Como será que ele seria sem nenhuma daquelas vestimentas? Seu corpo deveria ser perfeito. Seus músculos, eu os imaginei contra o meu corpo. Eu não pude deixar de me sentir um pouco quente entre meu quadril e o calor subiu para minhas bochechas, não sabia ao certo como estava parecendo aos olhos do moreno e para ser sincera eu não estava com os pensamentos voltados para isso. Eu só conseguia pensar em seus lábios contra os meus, o toque de minhas mãos em seus cabelos e suas mãos fortes em meu quadril me trazendo para mais perto. Porque não poderíamos fazer isso aqui e agora? Ter aquilo... era tudo que eu precisava no momento. Seu corpo contra o meu, seu pau contra minha vagina que deveria estar molhada agora, neste exato momento, a sensação do prazer que a um tempo eu não sentia e que eu estava sentindo agora, eu queria aquilo.
- Sim, muito especial... - falei quase como um sussurro, mas sem tirar os olhos dos dele. Se ele pudesse ler meus pensamentos agora, como ele poderia reagir? Ele queria aquilo como eu ou apenas estava tendo mais um daqueles meus episódios onde tudo para mim tudo parecia possível? Não, eu não estava, aquilo era apenas eu tendo consciência de minhas habilidades, era uma sensação gostosa, eu podia dominar o mundo, ninguém poderia se meter no caminho, eu poderia fazer aquilo, eu poderia fazer ele me ver como uma mulher. Sem pensar, eu me aproximei um pouco dele, mas tomando cuidado para não ser invasiva. - Você realmente quer me ajudar? - fiz aquela pergunta olhando profundamente em seus olhos. Eu queria tocá-lo, mas eu sabia que aquilo seria imprudente. Meu coração, ele batia a 1000 por hora e não tinha a intenção de desacelerar, eu queria correr 10 km, pular de paraquedas, transar com ele, fugir daquele lugar se fosse possível, tudo pela adrenalina, aproveitar aquela euforia que vinha de meu corpo e que demoraria a passar. Tantas coisas para se fazer em tão pouco tempo... mas eu queria fazer tudo aquilo.
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| | | yukizinha Admin
Mensagens : 71 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Dom Dez 18, 2022 12:46 am | |
| Ista est mea creatura I N T E R A G I N D O C O M: L E I L I N N A C A P E L A Jean-Franços é um espiral caótico que absorve toda a luz que se encontra próximo à ele. Às vezes, ela foge e o abandona para conviver com as sombras que ele havia cultivado ao longo dos anos — o pastor sentia que o ambiente estava poluído por impostores de costumes naquela capela; algo na sua igreja o rejeitava mesmo que houvesse uma bata — uma vestimenta sagrada — evidenciando a importância do seu cargo religioso dentro dela. Até as paredes, se possível, começaram a estalar no momento em que a sola do seu calçado encostou no piso amadeirado. Nenhuma parte dele, no entanto, se incomodou com os fenômenos que ele provocou ao mundo e à capela.
Jean caminhou e absorveu o ar como um recém nascido que aprendeu agora a função dos pulmões. Os seus lábios se fecharam e seus olhos pareciam dois imãs grudados na imagem católica — o Cristo crucificado — para qual os cristãos reverenciam assim que entram na igreja. Ele mal percebeu o momento em que se sentou ao lado de uma garota, esticando as pernas e procurando o consolo de um cigarro no bolso interno do seu casaco preto.
Uma fumaça branca não poderia ofender a Deus — não do jeito que tinha o ofendido com Nathan.
——— O culto é de noite, mocinha. Nós não vamos começar agora.
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| | | Akemy
Mensagens : 35 Data de inscrição : 12/12/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Dom Dez 18, 2022 3:10 am | |
| Leilin Candmione23 anos | Novata | Psicopatia | Bissexual | 1,70Interagindo com Jean Françóis | Local: Capela Arqueei uma sobrancelha ao ouvi-lo. Era obvio que não haveria nada aquela hora, eu não poderia sentar ali apenas para rezar? Que absurdo, eu poderia ir onde quisesse, sim senhor. Afinal estaria presa ali pelo resto de minha vida, se assim a sentença não fosse revista, como meus advogados estavam tentando recorrer. Aquela frustração e descontentamento tomaram conta de mim, mas eu me contive. Não seria nada esperto fazer inimigos ali e não agora, além disso, pelas suas vestimentas elegantes ele parecia alguém um tanto importante naquele local, não era nada parecido com as roupas brancas que eles me obrigaram a colocar, por sinal aquilo era horrível. Sentia falta de meus vestidos, de minhas joias, me senti revoltada quando eles disseram que não poderia usar aquilo mais. Mas voltando ao homem ao meu lado, ser amiga e até algo a mais de alguém assim, não seria nada mal.
Pensar naquilo fez com que meus olhos brilhassem. A oportunidade de ter um aliado importante naquele lugar estava longe de ser ruim. Só de pensar que teria de conviver com aqueles maníacos todo o dia, aquilo já me dava calafrios, me perguntava se ali era melhor que a prisão que havia ficado alguns meses ou não. Pelo menos ali eu poderia fazer acordo com alguns, seduzir outros. Tudo para que eu não fosse tocada por ninguém, não suportaria aquelas mãos imundas dos enfermeiros em cima de mim, que pelo que eu havia notado, faziam questão de nos tocar inapropriadamente. Só de pensar nisso fez com que um arrepio subisse pela minha espinha. Não me entenda mal, eu gostava bastante de sexo, mas com eles? Não, obrigada, até agora ninguém tinha tido poder suficiente para atrair minha atenção. E aquele homem ao meu lado, com seu cigarro em mãos, talvez tivesse algo que eu precisava.
- Desculpe, eu não sabia... quando são? Quero dizer, que horas os cultos começam? - usei uma voz aveludada e até um tanto inocente, como se realmente fosse uma garota perdida que somente estava a procura de uma orientação. Aquele meu jeito "fofo" havia me conseguido muitas coisas e assim esperava que ele fosse conquistado com isso para que eu pudesse "dar o bote" logo depois.- É você que as ministra? - coloquei uma de minhas mechas do cabelo atras da orelha o olhando completamente "interessada" no que ele tinha a dizer, mas o que eu queria passar a ele era "eu verei você aqui a noite?". Bem, se eu já estava no inferno, era melhor eu abraçar o capita, certo? Se aquela fosse uma forma de me proteger eu o faria de bom grado, sem me importar se ele tinha uma aliança ou não, eu havia notado aquele anel em seu dedo anelar, mas não seria a primeira vez que poderia ficar com alguém casado, e essa não seria a ultima.
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| | | Vicky Admin
Mensagens : 88 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Dom Dez 18, 2022 7:30 pm | |
| Interagindo com Leilin e Jean na capela O clima de comemoração de hoje definitivamente não agradava o padre. Preferia apenas se isolar, apreciando o silêncio e o clima solitário que a capela ficava fora do horário do culto. Silêncio esse que as duas figuras presentes não estavam respeitando. Ele poderia apenas ignorar, mas o silêncio estava sendo particularmente apreciado hoje, dado o mau humor que Jasper estava. Além de já ter que conviver constantemente com as dores em sua perna, hoje também foi premiado com uma belíssima enxaqueca. O mau humor era apenas outra consequência disso, embora ele não fosse conhecido por ter energias positivas. E, embora respeitasse Jean, detestava que ele atraísse todo tipo de pirralho escandaloso para cá, arruinando a tranquilidade e o silêncio tão preciosos da capela.
Se aproximou andando devagar e com passos silenciosos, embora o barulho da bengala tocando o chão denunciasse sua chegada. Jasper devia ser no mínimo uma figura curiosa; um padre esguio, magro e exageradamente alto. Manco, mas não velho. Estranhamente elegante, mas não receptivo. Trazia uma irritação discreta em sua expressão; a sobrancelha levemente franzida, pensando em descer a bengalada em alguém enquanto tentava manter uma expressão neutra. Novo demais para ser um velho ranzinza, mas ranzinza demais para ser um jovem.
Ao se aproximar, percebeu que o rosto da garota não era muito familiar, então presumiu que se tratava de uma novata. Não podia julgar muito, mas ela não aparentava exatamente ser uma pessoa de fé. Parecia ser um dos típicos novatos escandalosos que ainda tinham brilho no olhar. O tipo que ainda emanava vida, que era o que Jasper mais detestava. Pessoas assim falam e sufocam demais. Por que elas não podiam apenas assistir o culto em silêncio e depois passar o resto do tempo em seus quartos? Jean não parecia muito interessado, o que lhe deixou mais à vontade para fazer mais do que interromper a conversa — porque havia um acordo silencioso de respeito entre as coisas que ambos faziam.
——— A senhorita veio se confessar, eu imagino? ——— interrompeu, perguntando. Lançou um olhar quase de repreensão para os dois, incomodado com o fato de eles estarem jogando conversa fora logo ali. Não que fosse algo proibido, mas naquele dia em específico era inaceitável. Ainda que fosse com uma novata bonitinha. ——— Não se preocupe, tudo que um padre mais ama é trabalhar numa segunda. ——— disse, sarcástico, mas mantendo a expressão indiferente. Sua intenção era quase que jogar um desafio para a garota: prove que você não é uma perda de tempo ambulante. Porque se fosse, iria aprender uma lição. ——— Permita-me cuidar dela por você, Pastor Jean?
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Última edição por Vicky em Seg Dez 19, 2022 7:29 pm, editado 1 vez(es) |
| | | yukizinha Admin
Mensagens : 71 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Dom Dez 18, 2022 11:52 pm | |
| Ista est mea creatura I N T E R A G I N D O C O M: L E I L I N N A C A P E L A ——— Começam às 18h. ——— disse, sentindo a voz dela soar como uma carícia dentro do ouvido; um ronronar manso de um gato que está esperando o seu dono encher o prato com leite. Ela, na verdade, ele percebeu; era bem pequena. Uma miniatura esquecida em uma cômoda velha — tão agradável aos olhos que ele extrapolou os poucos segundos nos quais pretendia avaliá-la.
Ah, isso é familiar. O som, o modo com que ela se inclina, o charme do cabelo escuro sendo colocado atrás da orelha, a tentativa doce de parecer uma menina que com certeza não deseja à ninguém nada além da bondade.
Jean olhou para o fogo do isqueiro e pôde enxergar uma personalidade — um garoto — de azul e dourado brincando na ponta dele. Não tinha percebido o silêncio até o momento em que ele se tornou insuportável, e o alongou só mais um pouquinho, para deixar no ar uma incerteza de que, talvez, ele não estivesse interessado em respondê-la.
——— Às vezes sim, às vezes não. ——— disse, de repente engolido pelos pensamentos que a sua memória reviveu junto com aquele brilho.
O toque de uma bengala contra o chão é o anúncio sonoro de que Jean deve guardar imediatamente a faísca para si mesmo. Ele praguejou, ainda lívido de emoções como páginas em branco, e apagou a pequena chama com um movimento do isqueiro antes que essa atingisse o papel extremamente inflamável do cigarro. Seus pertences — o isqueiro e o cigarro — encontraram novamente abrigo dentro do bolso interno do casaco preto, lugar de onde, pensando bem, nunca deveriam ter saído.
Jean não era tão cínico a ponto de ignorar o olhar repreensivo e pontiagudo que o padre lançou como se esse fosse uma flecha teleguiada, e permaneceu em silêncio dando a impressão de que o compreendia e não questionaria sua raiva de forma alguma. Uma atmosfera familiar, no entanto, sugeriu que talvez ambos compartilhassem um estranho respeito — um acordo, embora nunca mencionado com essas exatas palavras, de que um não pode interferir com os interesses do outro, por mais graves e horrendos que fossem. Ele deu uma última olhada para a senhorita ajoelhada no banco da igreja e ergueu-se sobre duas pernas que pareciam mais funcionais que as do padre — esse pensamento lhe despertou um bom humor adormecido; uma coisa que hibernava dentro dele e só irrompia para superfície uma vez ao ano.
——— Eu a entrego nas suas mãos, Padre LaRusso. ——— Jean sorriu, mais presunçoso do que o habitual ——— tenham uma ótima tarde. ——— e encaminhou sua carcaça mórbida para o interior de algum outro cômodo que o interessasse fora da igreja.
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| | | Akemy
Mensagens : 35 Data de inscrição : 12/12/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Seg Dez 19, 2022 2:00 am | |
| Leilin Candmione23 anos | Novata | Psicopatia | Bissexual | 1,70Interagindo com Jasper Larusso | Local: Capela Quando achei que poderia estar chegando a algum lugar, um som de uma bengala batendo ao chão soou e uma voz grave seguiu-se atrás de mim. Quase dei um pulo pelo susto, não esperava ser interrompida naquele momento e aquilo não me agradou nem um pouco, mas fiquei com uma expressão calma e serena, não queria que aquele que havia me interrompido soubesse que eu havia assustado. Virei minha cabeça minimamente na direção da nova pessoa que havia adrentado na conversa e me surpreendi com o que via. Ele usava bengala, sim, mas sua idade, era completamente diferente do que eu imaginava. O mesmo devia ter no máximo uns trinta anos e convenhamos, não era nada feio. Virei mais meu rosto para que pudesse olhá-lo melhor.
Eu o olhava de baixo pra cima pela minha posição, estava me sentindo minúscula, o moreno emanava uma aura realmente poderosa e amedrontadora, algo que eu particularmente gostava. O mesmo me olhava com desprezo, isso eu podia sentir e aquela pergunta soou como um desafio para mim. Ele não esperava que eu lhe oferecesse alguma coisa de interessante, mas estava enganado, uma das coisas que havia aprendido nesses meus 23 anos era como levar alguém a voltar seu interesse a mim e se ele queria que eu despertasse seu interesse assim seria feito.
Suas vestimentas me transmitiam uma mensagem que só foi confirmada pelo então anunciado pastor. Um padre... bem, aquilo sim era interessante. Você sempre imagina que padres eram aqueles velhos asquerosos que pregavam a qualquer custo as palavras do senhor, mas por algum motivo, eu sentia uma aura diferente vinda dele, uma aura mais sombria? Talvez, mas como eu já disse aqui, eu gostava do sombrio.
Não tirei os olhos do clérigo por um segundo, mesmo quando ouvi pastor Jean dizer que "me entregava nas mãos dele", se levantar e afastar. Os passos do loiro foram-se ouvidos por algum tempo, até que ficassem tão distantes e portanto inaudíveis. Um silencio se instalou por um minuto ao menos, mas para a minha cabeça, aquele minuto não foi em vão, eu estava trabalhando com todas as engrenagens do meu cérebro como poderia fazer com que aquele padre se mostrasse disposto a me proteger naquele lugar. Como minha proposta poderia ser tentadora o suficiente para que ele não conseguisse recusar e eu me tornasse sua protegida ali. Um pastor tinha poder, mas um padre dentro dessa instituição que era extremamente católica, tinha 10x mais. Aquilo fez com que meus olhos brilhassem novamente. Talvez usar o método mais tradicional fosse o mais adequado nessa ocasião, mesmo que estivéssemos falando de um padre. Se eu fosse para o inferno por aquilo, que assim seja. Me levantei, sentindo meus joelhos um pouco doloridos pelo tempo em que havia ficado ali, com os joelhos no chão, mas lancei um sorriso gentil ao homem ranzinza e me pus a falar
- Me desculpe Padre Larusso. Queria saber pelo pastor Jean qual seria o horário do próximo culto. Aliás, eu estava apenas rezando para uma falecida freira que me ajudou muito... devo muito a ela - meu tom aveludado continuava em minha voz, mas quando eu pronunciei seu cargo e sobrenome... aquelas palavras saíram quase como um canto em meus lábios, de uma forma doce, mas um tanto sedutora também. Entretanto, a ultima parte não era mentira, mas poderíamos dizer que as minhas dívidas estariam pagas a ela agora.- Mas não pense que não entendo a importância da confissão. Como se diz no Salmo 32.5 “Então, eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados.”. Eu ficaria feliz que você pudesse perdoar meus pecados e me abençoasse - coloquei uma de minhas mãos onde deveria ficar meu coração como se quisesse dizer a ele que meus pecados seriam tirados de meu coração. Porém a palavra abençoar, apesar de seu significado puro, em minha boca, saiu como algo a mais que apenas um ato de benção que ele poderia me dar com uma hóstia e vinho, aquela palavra saiu como algo sujo, impuro, que talvez ele entendesse o que eu estaria dizendo, talvez não, eu deixaria aquela interrogação no ar - E onde poderíamos realizar essas confissões? - O som de minha voz saiu mais uma vez doce e ao mesmo tempo sedutor, meus olhos transmitiam um ar inocente enquanto o olhava profundamente, como se não tivesse dado a entender nada daquilo que havia tentado transmitir ao padre alguns segundos atras. Estava curiosa para saber onde aquilo pararia, ou melhor, se eu conseguiria fazer-lhe aquela proposta.
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Última edição por Akemy em Seg Jan 02, 2023 10:06 pm, editado 1 vez(es) |
| | | yukizinha Admin
Mensagens : 71 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Ter Dez 20, 2022 3:34 pm | |
| the wires got the best of him I N T E R A G I N D O C O M: N O A H N O R E F E I T Ó R I O Não sei porque isto está acontecendo. Os pensamentos se baralham na minha cabeça enquanto a pressão e a expectativa se manifestam sobre eles. Me coloco novamente atrás de Noah; parado no tempo, esperando os fenômenos da ansiedade exercerem a sua influência nos meus pés. Ele é tão adequado ao ambiente que está, se possível, transformando tudo em que os olhos tocam num quadro.
É como se alguém — ou algo — estivesse lentamente nos empurrando, como se eu não pudesse resistir ao impulso que o destino havia costurado sob a superfície da minha pele. Meu corpo se aproxima de modo que fique com a frente completamente voltada para as costas de Noah; e ali eu me entendo incapaz de lutar contra o chamado fantasmagórico do seu calor entrando contato com o meu. É uma espécie de ligação que nenhum homem tem o instrumento ou a força necessária para quebrar — o trabalho de uma entidade que não tem consideração pela misericórdia quando se trata do funcionamento de um corpo sobre o outro. Submeto-nos à ela como se nascesse para protagonizar esse momento — eu o empurro, me conduzindo contra ele como se, na verdade, estivesse pressionando um obstáculo qualquer para conseguir apanhar um livro na prateleira, ocupando uma expressão despreocupada e alheia às fantasias da mente durante toda a ação, invadido de súbito por uma calma que não condiz com a tempestade alojada profundamente no meu peito. ——— Ah, Shakespeare. ——— meus dedos deslizam pela capa de couro do livro na prateleira e sinto o cabelo vermelho fazendo cócegas na minha clavícula, como um sussurro baixo sugerindo uma proximidade que certamente é indevida ——— Macbeth é superestimado ——— digo, cercando as saídas com os braços para que não tenha jeito de fugir — para que, se possível, nunca se afaste. ——— Mas imagino que você já saiba disso. |
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| | | Vicky Admin
Mensagens : 88 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Ter Dez 27, 2022 12:25 pm | |
| Interagindo com Leilin na capela Para um padre que perdeu sua fé, ouvir alguém recitar um salmo como se quisesse ganhar a aprovação de uma figura religiosa certamente era a última coisa que gostaria de ouvir, mesmo que fosse algo impossível de evitar. Ouví-la fez Jasper ter que reunir todas as forças para não revirar os olhos e mostrar o quão patético ele achava a tentativa de se mostrar uma pessoa de fé. Lidar com gente carente buscando aprovação era parte do trabalho de um padre. Até mesmo aqui, onde as pessoas rapidamente perdiam suas esperanças, ainda tinha que lidar constantemente com isso. Isso fez Jasper se questionar sobre inúmeras coisas mentalmente enquanto mantinha a mesma expressão de indiferença, como: será que eu joguei pedra na cruz na outra vida? Será que Deus existe e está me punindo? Por que eu escolhi logo ser padre?
No entanto, o tom estranhamente sórdido que ela usou no fim de suas palavras, destoando no meio daquele tom dócil, junto com a forma que basicamente pediu por privacidade, deixou no ar um tom diferente naquela conversa, fazendo Jasper levantar uma das sobrancelhas, encarando-a atentamente. Se perguntou se ela seria atrevida naquele nível, mas ainda assim ficou em dúvida sobre suas intenções, já que não a conhecia o suficiente. Era uma fala ambígua demais para responder adequadamente. ——— Qual seu nome mesmo, mocinha? ——— perguntou, curioso. Se iriam fazer algum joguinho, ao menos queria saber o nome da pessoa envolvida. ——— Você não acha muita presunção achar que eu vou te abençoar de graça? ——— franziu a testa para dar ênfase em sua desaprovação, embora um leve sorriso cínico tenha surgido no canto dos lábios. ——— Não é assim que as coisas funcionam por aqui.
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| | | Vicky Admin
Mensagens : 88 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Seg Jan 02, 2023 7:35 pm | |
| Interagindo com Nicodemos e Lawrence na CapelaEu particularmente nunca pensei em virar servo de alguém, mas a ideia se tornou interessante no instante em que percebi o desespero do garoto de cabelos negros tentando conseguir algum em uma roda com adultos exalando feromônios. Naquele momento, Nicodemos me pareceu estar numa posição muito mais degradante que a de qualquer servo, o que me arrancou um sorrisinho de canto. Mas confesso que, além da vontade de me aproveitar disso, também fiquei curioso para saber no que isso iria dar. Não levei muito tempo para perceber o quanto esse moleque — porque é impossível chamar isso de adulto — é mais maluco e impulsivo do que eu imaginei. Cristo. Que desgastante. Alguém precisava urgentemente dar um jeito nele e eu vou adorar assumir esse papel enquanto cumpro minha parte do acordo, fazendo ele desejar não ter um servo.
Só é uma pena ter que brigar com alguém que eu flertei o jogo inteiro.
Me pergunto porque diabos Lawrence foi para a capela essa hora da noite, mas o agradeço internamente por isso, pois torna tudo mais discreto e nos livra da solitária. Muito conveniente. Imagino até que talvez ele estivesse esperando por isso. —— Fica de olho na porta, gótico. —— digo, entrando com passos silenciosos. Vejo os tons terrosos e amarelados da capela, a madeira e os santos bizarros que os católicos adoram. Quando vazio e meio escuro dessa forma, este lugar parece dar a impressão que as paredes estão te engolindo. Sempre pensei que as igrejas deveriam ser claras, coloridas e felizes. Não consigo entender como conseguem encontrar conforto nisso. No entanto, ele está lá.
Avisto Lawrence rezando e a cena é tão bonitinha que poderia ser até considerado pecado interromper, mas como eu sou um bom pecador, continuo me aproximando dele por trás e paro para observá-lo um pouco. Nesse momento, me vem à cabeça que talvez seria meio burrice bater em um cara maior que eu, mas também não estou nenhum pouco a fim de voltar atrás. Dou um suspiro, já não muito preocupado em se ele iria notar minha presença. —— São só ordens… —— justifico. Meu tom de voz tem um fundo de lamento, mas o soco que eu defiro logo em seguida em sua direção é de quem não está nem aí. |
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| | | Paith Admin
Mensagens : 68 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Ter Jan 03, 2023 4:31 pm | |
| ——————but besides all the glamour, all we got was bruised i will tickle you internally, and i see nothing wrong with that LAWRENCE NEIL BONHOMME 23 YO ALCOOLISMO&TPA*&VÍCIO EM JOGOS DE AZAR NOVATOINTERAGINDO COM TOBIAS NA CAPELA ——————Okay, talvez estivesse exagerando em provocar tantas coisas para si mesmo, como o ciúme do namorado de Elliot, Cristopher, mas era basicamente irresistível não falar alguma coisa quando o próprio moreno demonstrava a infidelidade tão descarada. Lawrence se perguntava o porquê de manter um relacionamento desse jeito, mas não se importava tanto assim, na verdade talvez o cara tivesse um benefício, uma regalia que o fazia aproveitável de estar com, vai saber.
——————Ao menos tinha se divertido naquela confusãozinha que chamaram de jogo, só lamentava, lá no fundo, não ter nenhuma bebida alcoólica para acompanhar. Seria dez vezes mais entretenimento para todo mundo…
——————Agora rodeado pelo silêncio religioso e as imagens de santos da capela, murmurava uma reza enquanto sentado num dos bancos, com as palmas das mãos juntas e o olho fechado, cumprindo sua obrigação interna para com a própria religião. Não pedia por perdão, porém em sua mente não havia feito nada de errado, nem agora nem nunca; mas, sim, agradecia pelo dia. Era um costume– não era todo dia que tinha plena certeza que sairia vivo antes do amanhecer, então habituou-se a fazê-lo de noite, com a justificativa que teria agradecido os momentos antes de algo acontecer. Não era um costume fácil de largar, então o fazia mesmo preso e em teoria seguro no manicômio.
——————O cérebro estalou como um vidro trincando assim que interrompeu seu rito pela frase dita por uma voz familiar, daí estilhaçou de vez quando recebeu o punho em sua face. A dor sumiu no segundo em que ela insinuou se formar, só sobrando o formigamento e a visão tornou-se um túnel, que olhava o loiro, arrancando a pele de seus ossos. Um acesso de raiva– havia um tempo considerável desde que teve algum.
——————Levantou-se de uma vez, em silêncio, para, então, agarrar a gola do menor, forçando-o a ficar perto o suficiente para devolver o soco com uma força sem cálculo nem pensamentos por trás– só deu. Porque sim; a vontade de descontar todos os sentimentos negativos nele, por mais que fosse com quem teria adorado trocar flertes, cresceu até sua derme mais exposta, lhe causando um enrijecimento dos músculos tão intenso que, quando deu por si, já estava acertando outra vez o rosto do loiro. Talvez não devesse ter exagerado tanto, mas estava precisando tanto extravasar que todos os policiamentos que sua mente geralmente fazia para conviver com as outras pessoas se silenciaram. |
- !!!:
infos adicionais - *TPA é Transtorno de Personalidade Antissocial (sociopatia)
- francês (Bordeaux)
- está nos EUA (Nevada) desde os 12 anos, quase não tem o sotaque natal
- ENTP 7w8
- sempre está usando um tapa-olho, por debaixo está uma cicatriz de aparência desagradável
- 1,90m e 73 kg
- destro
- cristão católico
- bissexual e birromântico
- cursava Direito, mas largou no meio pelo vício em jogos
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| | | Vicky Admin
Mensagens : 88 Data de inscrição : 27/11/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Sáb Jan 07, 2023 5:58 am | |
| Interagindo com Lawrence na CapelaNinguém em sã consciência reagiria bem ao levar um soco, mas Lawrence respondeu a agressão com tanta naturalidade e firmeza que Tobias definitivamente não esperava receber tanta força no primeiro soco. A precisão é tão impecável que ele quase conseguiu ver em câmera lenta, mas se lembrou que não estava em um filme no momento em que sentiu a dor da pressão contra seu rosto; a ardência se explodindo e espalhando. O corpo se retraiu; a reação de levar a mão para proteger o rosto foi automática, mas lento demais para ser eficiente contra o próximo soco. A dor atingiu o nariz como um raio e se espalhou pelo restante do rosto — deu a impressão que se estendeu até para o resto do corpo, visto que sentiu o corpo perder a firmeza quando a visão escureceu por um breve instante.
Levou uma mão até a gola de Lawrence e o empurrou para segurá-lo mais longe de seu próprio corpo, mantendo a distância necessária para poder levar a outra mão até o próprio nariz, onde sentiu o líquido que, embora já soubesse perfeitamente do que se tratava, ainda assim os olhos rapidamente buscaram identificar o vermelho em sua mão. ——— Você quebrou meu nariz! ——— reclamou indignado, sentindo a dor estalando em seu rosto. Trouxe a mão suja para empurrar o peito de Lawrence, deixando um rastro vermelho na roupa que antes tinha um tom perfeitamente branco. A raiva disparou e percorreu rapidamente pelas veias; a adrenalina tomando o raciocínio que já era meio prejudicado. ——— Caolho de merda. ——— praguejou, voltando a acabar com a pouca distância que colocou entre eles para ir novamente com o punho em direção ao seu rosto. |
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| | | Akemy
Mensagens : 35 Data de inscrição : 12/12/2022
| Assunto: Re: Interior (lazer e religião) — Capela, Corredores, Salão, Pátio, Biblioteca, Dormitórios e Refeitório Dom Jan 08, 2023 6:04 pm | |
| Leonardo de Silva28 anos | Veterano | Vício em drogas | Panssexual | 1,86Interagindo com Mathias Hernandez | Local: Patio Hm... eu me perguntava o que poderia fazer nessa noite que estava bastante entediante. Devia confessar que desde que tinha entrado aqui eu não tinha muito o que fazer, além de apanhar, ou bater e ir para a solitárias as vezes pelas brigas que entrava por puro prazer. Não era incomum que eu entrasse no soco com algum paciente aleatório somente para me distrair, era um hobbie que alguns poucos aqui tinham e nos divertíamos nessas horas.
A psicóloga dizia que era apenas uma reação do meu corpo a falta de drogas, minha irritabilidade vinha da abstinência, porém já se faziam 3 anos e nada de meu comportamento melhorar. Tinha certeza de que pensavam que eu era uma causa perdida, não me importava, não é como se a decepção não estivesse presente em minha vida. Meus pais já tinham deixado isso claro para mim e isso já não me afetava mais. Pelo menos ali eu tinha feito algumas amizades e até revisto algumas que nem ao menos pensava em reencontrar, como Nathan que a tempos não via antes de nos encontrarmos novamente aqui, o que me agradou um pouco, pois era um rosto conhecido nesse meio de malucos.
Outro exemplo também, agora de novas amizades, e no caso realmente era bem recente pois o mesmo tinha chegado a uma semana, era Mathias Hernandez e eu diria que me identificava bem com o moreno. Em nossas conversas descobrirmos ter o mesmo "diagnóstico", e além desta coincidência éramos considerados latinos para qualquer um que nos dirigia a palavra, encarados e tratados de maneira preconceituosa pelos funcionários do lugar e até por certos pacientes, não para mim, eu sentia orgulho do país ao qual eu vinha, mas esta história parecida fez com que nos tornássemos amigos quase instantaneamente.
Pensando nisto, em nossos "gostos parecidos" somente ele poderia me entender com a ideia que acabara de ter, somente ele embarcava nessas loucuras, pelo menos eu achava que sim. Estava o procurando por toda instituição, até que o encontrei no pátio, e parecia concentrado em algo, ou melhor, em um lugar. Ao tentar perceber o que tanto ele encarava acompanhei seu olhar, mas quando percebi o que era me esforcei ao máximo para não soltar uma gargalhada alta. Um sorriso malicioso surgiu em meu rosto e me aproximei de fininho, sem que ele percebesse, até que parei atrás dele e dei um tapa em suas costas talvez um pouco forte demais.
- E AÍ MATHIAS?! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? Olhando a bunda da Winnie? Que feio - aquelas primeiras duas frases saíram para que ele se assustasse e espero que tenha alcançado meu objetivo, mas as ultimas duas foram em um tom que ele e Winnie que estava por perto poderiam ouvir. Eu segurava meu riso pois mesmo que não conhecesse ele por tanto tempo sabia que essas situações para ele eram bastante constrangedoras, mas ele sabia bem que se quisesse ser meu amigo teria que passar por essas situações
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