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 Universidade e Repúblicas

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Vicky
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Vicky


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MensagemAssunto: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyDom Jan 22, 2023 5:18 pm


Faculdade de Berkeley, República Cheesecake Factory e A Casa das Primas.
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Akemy

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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyTer Fev 21, 2023 11:33 pm


Universidade e Repúblicas Cartei11

Interagindo com Blaise Parisi Beaumont | Local: Hotel Mansion Bay >> Rep. Casa das Primas



Era uma noite... digamos, interessante. Principalmente porque hoje era o dia que tudo começava, que o jogo se tinha início e não vou mentir, eu fiquei curiosa do porque meu pai insistir tanto para que eu fizesse aquilo, mas quando vi a descrição do perfil daquele a quem estava a procura naquele exato momento, percebi que ele daria um pouquinho de trabalho. Esse tipo de homem que conseguia tudo o que queria com as mulheres, seja através do dinheiro ou do sexo, eram, um pouquinho trabalhosos. Com o ego inflado... se acham a ultima bolacha do pacote. Particularmente detestava esse tipo, apesar de ser fácil de lhes chamarem a atenção a princípio, é um tanto difícil passar dessa barreira superficial. O que tornava tudo mais cansativo. Enfim, faríamos um passo de cada vez.

Achei que seria difícil de achá-lo, que provavelmente estaria escondido em algum canto paquerando alguma garota, algo muito comum, pelo que alguns haviam me contado, mas não... ele estava no bar se embebedando. O que me surpreendeu, pois sabia que sua mãe era alcoolista e o homem por tal razão tinha problemas com a bebida, devia ter acontecido alguma coisa para que ele se submetesse a isso. Era visível seu estado alterado mesmo de longe, seus trejeitos denunciavam isso, provavelmente com seus pais, aos quais ele tinha uma relação bem complicada. Talvez aquilo justificasse seu comportamento, talvez sua busca por mulheres fosse apenas um modo de se provar ou correr atras de aprovação, mas bem, isso não importava muito para mim, o importante era, como eu conseguiria me aproximar sem que ele pensasse que eu queria transar com ele, o que acho que seria um pouco impossível, mas tentaria ao menos.

Mesmo que eu estivesse conversando com outras pessoas para não parecer tão obvia, não tirei os olhos dele por um segundo sequer, para se certificar também de que ele não fizesse nenhuma besteira, afinal se ele o fizesse e acabasse parando em um hospital ou algo assim só iria complicar ainda mais. Fiquei assim por alguns minutos, o  observando, até que nossos olhos se encontraram. Não os desviei e ele também não, parecia estar satisfeito por ter chamado minha atenção. O loiro limpou a boca com as costas da mão e do braço, parecendo tentar impressionar. Patético... eu não demonstrei nenhuma reação a isso. Não é porque tinha que seduzi-lo de alguma forma que iria dar trela para qualquer coisa que fizesse. Entretanto, a próxima cena eu não consegui previr, o homem deu alguns passos pra trás e antes que alguém pudesse fazer algo ele caiu na piscina do local. Paralisei por alguns segundos, ele não deu sinal e ninguém parecia estar se dando conta da situação, ou apenas não ligavam para tal. Merda. Horas de cabelo e maquiagem indo pelo buraco nesse exato momento. Suspirei e caminhei rapidamente até a piscina, tirando o máximo de peças que consegui, pulando em seguida.

Mergulhei até alcançá-lo no fundo da piscina e o puxei com certa dificuldade, o mesmo era mais alto que eu e consequentemente mais pesado, porém, consegui levá-lo até a superfície, algumas pessoas me ajudaram  a tirá-lo da piscina em seguida. Merda, merda, merda merda. Eu o examinei, ele não estava respirando. Abri sua boca e fiz respiração boca a boca além de algumas outras manobras de primeiros socorros. Ótimo, nem havíamos nos conhecido e já estava me dando trabalho. Não demorou para que ele começasse a cuspir água. O amparei, fazendo-o se sentar enquanto ele recuperava o folego.– Você está bem? – o olhei com certa preocupação. Era uma preocupação genuína, afinal se acontecesse alguma coisa, nada de missão.– Vem, eu vou te ajudar... vamos – fiz ele apoiar seu braço em um de meus ombros e fomos caminhando calmamente até a saída do hotel.

Fiz sinal para pegarmos um taxi, que para minha alegria não demorou. O ajudei a se sentar no banco do carro e me sentei a seu lado. Dei o endereço ao taxista e assim começamos o trajeto. Em certo momento da "viagem" sua cabeça pendeu para meu lado e se encostou em meu ombro, não me afastei, senti um leve arrepio ao sentir as gotas de seus cabelos escorrendo sobre meus ombros, ele estava ensopado, precisava de um banho, se não poderia gripar. "Você é tão linda" escutei o homem ao meu lado sussurrar em meu ouvido. Revirei os olhos quase no mesmo instante. Era só o que me faltava, ter de escutá-lo lançando suas cantadas baratas o trajeto todo, e para minha infelicidade, foi exatamente isso que aconteceu, ele não calou a boca um minuto. Eu só não o afastei e o mandei tomar naquele lugar porque... argh, maldita missão.

Quando chegamos a casa paguei o taxista que pelo que havia entendido bem, durante sua conversa unilateral comigo, achou que éramos um casal de apaixonados que tinham acabado de se "aventurar" na piscina, por tal motivo não pareceu infeliz por termos ensopado o carro, ele faria de tudo por "um amor jovem". Me esforcei ao máximo para não revirar os olhos e fui o mais simpática e cordial possível. Saímos do taxi, mais uma vez o loiro precisou de minha ajuda, abri a porta com minha chave, que Winifred havia me entregado hoje. O direcionei diretamente para o banheiro. Abri a torneira da banheira e enquanto ela enchia eu me voltei a ele. O mesmo ainda parecia atordoado para para que tirasse a roupa sozinha. Que lástima. Eu mal o conhecia e já teria de tirar suas roupas. Não era nessa situação que esperava vê-lo nu, ou, pelo menos… quase. Me aproximei e tirei primeiramente seu casaco, com delicadeza para que não o machucasse. Em seguida tirei sua camisa, o que deixou seu abdômen nu a mostra. Olhei aquilo por alguns instantes antes de me voltar para seu rosto. O mesmo era mais alto que eu, mas nem tanto. Eu olhei para seu rosto e para minha surpresa vi sua expressão de divertimento. O que me fez ficar um pouco irritada, para dizer o mínimo– Tsc… acredito que você esteja bem o suficiente para fazer isso sozinho certo?– perguntei me referindo ao ato de tirar as roupas, mas antes que ele pudesse responder eu completei – Você quer ajuda para tomar banho? – eu queria muito que a resposta fosse não, mas conhecendo-o pelas informações que tinha, eu estava prevendo bem sua resposta.

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yukizinha
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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyQua Fev 22, 2023 8:17 pm


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INTERAGINDO COM: OFÉLIA NA REP DAS PRIMAS.

O oxigênio de repente impulsiona o cérebro a fazer algum sentido; a executar cada função que ele como um exímio preguiçoso deixou de lado. É possível escutar minhas engrenagens voltando à vida enquanto encarrego-me de expulsar toda água por dentro dos meus pulmões, tossindo quase parte do próprio órgão pra fora — como isso aconteceu? vejo o mundo ainda igual um pratinho de microondas que alguém colocou para girar e torrar por cinquenta horas; enxergo as coisas, se possível, derretendo sob a febre, um calor meio avermelhado, que me sobe no rosto.    

Então, um anjo com olhos carmesins está movendo seus lábios rosados e dizendo silabas que não posso escutar no atual estado de espírito — isto é; morto. Ela cobre o redor com uma cortina escura de cabelos, nascentes de petróleo escorrendo para dentro dos meus ossos, tapando-me do universo e das pessoas que estão espreitando seus ouvidos como curiosos querendo desvendar se este é de fato o suspeito de um incêndio.

——— Ah, ——— ouço-me dizer, a voz tão fraca que por pouco não é sequer audível. Sinto os dedos se enrolando como cobras inconscientes de si mesmos nos dois braços franzinos dela, agarrando uma certeza de que ninguém poderá me soprar como uma folha é soprada na direção imprevisível do vento. Ela é tão bonita e perfeita que dói ——— nós morremos e uma gostosa nos guia ao paraíso. E-x-c-e-l-e-n-t-e.

Estava praticamente pronto para descartar a dimensão material e ascender à qualquer que fosse o céu de onde a garota havia saído. Nunca fui religioso — mas acabara de converter-me ao mais santificado dos servos, esperando a recompensa pelos os terríveis dias em que passei enclausurado à vergonha de sofrer todas as humilhações da família, imediatamente entendendo que há mesmo um cantinho pós-morte destinado a quem foi injustiçado em vida — estranho que ainda continuasse com os membros preguiçosos e com o raciocínio tão lento quanto o de uma tartaruga; ninguém mencionou que o paraíso tinha sabor alcóolico e cheiro forte de vômito.

Os próximos minutos não passaram de flashes escuros e brancos que uma fada pintou sobre os quadros da minha memória — pés balançando, risadinhas, o corpo dela assomando junto com o pouquíssimo controle que já eu possuía, um taxista suspirando e fazendo cara feia para o modo rude e doloroso com que a minha cabeça bateu contra o carro assim que o corpo tentou entrar nele. Estava tão intoxicado e à mercê da sensação gélida e ao mesmo tempo quente que sequer preocupei-me com a dor. Nem senti dor. Era o paraíso, o perigo de ser abduzido — e para isso eu caminhei sem pensar naquela ansiedade irritante que as pessoas adquirem quando são colocadas em automóveis estranhos sob a segurança de desconhecidos. Não importava — a garota era tão linda que essas partes naturalmente alertas deram lugar à minha profunda admiração. Eu só queria dizer, tagarelar, mexer as mãos e piscar o castanho dos olhos em diferentes respostas à provocação física da curvatura da sua cintura; ao colar que adorna perfeitamente o buraco da clavícula.

——— achoqueeununcatranseicomumameninacomovocê.

Desconfio que o poder sobrenatural dela chega perto da noção cinematográfica que hoje nós temos do teletransporte — de repente, as paredes da república comprimem todo o balão de oxigênio dentro do meu corpo, largam-me na banheira, deslizam para fora de mim o tecido finíssimo e branco da camiseta e eu encontro as roupas descartadas uma a uma por mãos com unhas pintadas perfeitamente à vermelho, acomodando uma sensação de familiaridade e borboletas e algo muito gostoso e quase arrepiante entre as minhas células.

——— Aí. ——— resmungo ——— você poderia fazer isso com menos rapidez e mais sensi... sensia- porra, s-e-n-s-u-a-l-i-d-a-d-e. ——— enxergo meus dedos perscrutando o caminho até as alças do sutiã sob o vestido roxo dela, enrolando-se ao  elástico, puxando-o ao limite como se quisesse soltá-lo e vê-lo estalando contra a pele ——— Continue. Tava bom, ou você quer que eu tire a sua roupa primeiro? ——— sorrio ——— meio selvagem dentro da banheira, não acha?  
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Akemy

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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyQua Fev 22, 2023 8:20 pm

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Interagindo com Blaise Parisi Beaumont | Local: Rep. Casa das Primas



Fiz um som com a boca como se quisesse lhe transmitir o desdém por aquela pergunta ao qual ele tinha me feito. A curiosidade dele em descobrir como eu era naquele tipo de situação era até engraçado, mas também era no mínimo, idiota, que ele pensasse que algo realmente iria acontecer. Sua língua enrolada e seu sotaque mais que aparente, denunciavam seu estado nada sóbrio. Decidi por ignorar, era melhor assim, afinal eu não queria que ele escutasse pela minha boca e sim que aquilo fosse demonstrado, algo que não aconteceria aquela noite e talvez nem em um futuro próximo.

Um riso natural e sem pretensão saiu de meus lábios, o que me fez cobri-los com as costas de uma de minhas mãos. A sua frustração ao saber que não teria a "visão" que queria... era hilário, na verdade nem era tanto o loiro, mas não dar a aquele tipo de homem o que queria, era sempre divertido, não importa quem fosse. Sua expressão passou de atenta a sonolenta, o que eu agradecia. Seria difícil conseguir burlar por muito tempo aquele trato ao qual tínhamos feito e com certeza ele ficaria mais calmo se estivesse embalado pelo sono – Você ainda não viu nada...  – as palavras saíram quase inaudíveis e era esse o objetivo, estava sendo sincera, a ultima coisa ao qual era, com certeza, era um anjo. Minhas vítimas que o digam... mas não estávamos aqui para discutir sobre minhas mãos manchadas de vermelho pelo sague alheio.

Concentrei-me em ensaboar seu torço passando para seus braços e pescoço. O loiro não parecia estar reclamando, na verdade, parecia cada vez mais relaxado. Logo após passei a lavar seus cabelos, macios e bem cuidados, suas madeixas muito bem cortadas compunham bem seu rosto, mas aquele corte com certeza dava a ele um ar "mauricinho", o que, pelo que conhecia dele, incorporavam bem a sua personalidade. Mergulhei em meus pensamentos, o silêncio tomou conta do cômodo, quando olhei para o rosto do homem novamente, seus olhos estavam fechados, em uma expressão pacífica e respirava profundamente. Enxaguei seus cabelos tirando o resto do produto, acabando meu "serviço" ali.

Então, me sentei ao lado da banheira, me sentindo exausta. Não sabia que aquele dia seria trabalhoso a esse ponto. Suspirei e olhei o loiro novamente, a adrenalina aos poucos foi deixando meu corpo e o frio que já estava presente ficara ainda maior. O tremor em meu corpo era compulsório. A única coisa que queria agora era tomar um banho bem quente e deitar na cama com um bom livro para me entreter até que Sandman pudesse soprar seu poder sobre mim me embalando em um sono profundo. Entretanto, era claro que não poderia deixar o de olhos castanhos sozinho, bem provável que acabasse escorregando para dentro da banheira e se afogaria no processo, porém eu precisava tomar banho, então... só existia uma solução.

Me levantei olhando-o mais uma vez antes de começar a tirar minhas roupas, não que me importasse que o mesmo me visse sem roupa alguma, porém não sabia como seria sua interpretação caso me visse ali tomando banho, ou melhor, talvez eu soubesse e por isso não queria que ele visse tal cena, porém não havia o que fazer. Me despi por completo e fui até a banheira me pondo de pé dentro dela, por uma ótima coincidência do destino o loiro havia se "deitado" bem na parte contrária a do chuveiro, o que me possibilitava a tomar um banho sem que precisasse acordá-lo para que pudesse fazê-lo. Liguei o chuveiro dando graças pela banheira não estar extremamente cheia e comecei a me lavar sem muitas preocupações, apenas olhando de tempos em tempos reparando se o homem havia acordado ou não, mas me mantendo de costas para ele na maior parte do tempo.  

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yukizinha
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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyQua Fev 22, 2023 8:33 pm


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INTERAGINDO COM: OFÉLIA NA REP DAS PRIMAS.

——— Acha que sou pobre? Posso pagar pelo sutiã, gracinha... ——— ouço-me dizer como um bêbado que não pode evitar atropelar cada silaba, permitindo com que o sotaque francês assumisse uma forma quase física na ponta da língua. O mundo se resume à elasticidade da alça atendendo ao puxão do meu dedo, os poucos neurônios concentrados na tarefa de levá-lo ao limite, esticar e quebrá-lo, como a fazer do aviso uma verdade.

Sinto-me desfazendo pela brisa cálida do hálito daquela garota estranha, concordando com seu acordo porque a impaciência não pode esperar para vê-la completamente despida dos laços e dos babados que usa — é bonita, tem um corpo pelo qual a maioria dos olheiros busca estampar em alguma agência de modelo, tem lábios que articulam perfeitamente o aconchego da sua voz; como se fosse fizesse uma carícia no fundo do meu ouvido a cada vez que simplesmente resolvesse abrir a boca.

A sensualidade do barulho metálico do cinto provocou um arrepio na base da minha coluna. Seus dedos com unhas vermelhas entrelaçados à costura dos botões da calça me despertam algum tipo de fetiche que permaneceu escondido todos esses anos. O constrangimento borbulha como uma panela de agua quente, coisas vermelhas e roxas vindo à luz da superfície;  sinto que fui atingido no estômago por um trem de emoções desgovernadas, segurando-lhe o punho um segundo antes de pensar com calma, retirá-lo e então finalmente permitir que deslizasse o tecido para fora das pernas.

——— Que coisa mais formal. Você sempre transa assim?  ——— pergunto, entrando na banheira que acolhe-me de bom grado, a cabeça descobrindo novos ângulos enquanto gira e retira-me da órbita que me acostumei a morar. É preciso apoiar a mão na têmpora, obrigando minha alma a se lavar de todas as voltas que suportei até ali, expulsando a dor de cabeça que ameava invadir sem pedir licença. ———  Tá. Agora você, fique pelad... ei! ——— reclamo, decepcionado em ficar sem receber o vislumbre do que desejava, os batimentos desacelerando daquela ansiedade que só se acumulou pela promessa da única coisa pela qual ainda valia a pena permanecer consciente; um par de seios. Droga — estou nu, com frio, batendo os dentes e mesmo assim não vi nada. Sinto-me inundado com tristeza, perdido da âncora que me grudava ao mundo e flutuando no mal-estar que acompanha uma noite de bebidas fortes.

——— Porra, que miserável. Me sinto um.. um... não sei. Só sinto. Você é desumana, me ouviu? Essa é a coisa mais maléfica que alguém já me fez... ——— murmuro, cada vez mais baixo, inclinando-me para frente como se estivesse prestes a tirar um cochilo, os olhos pesando e pesando e querendo prometer a imagem do meu desejo nos limites fantasiosos de um sonho, a agua circundando-me como o cobertor mais quente que eu um dia terei o prazer de conhecer — é impossível resistir ao chamado fantasmagórico do sono.
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Akemy

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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyQua Fev 22, 2023 8:39 pm

Akemy escreveu:

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Fiz um som com a boca como se quisesse lhe transmitir o desdém por aquela pergunta ao qual ele tinha me feito. A curiosidade dele em descobrir como eu era naquele tipo de situação era até engraçado, mas também era no mínimo, idiota, que ele pensasse que algo realmente iria acontecer. Sua língua enrolada e seu sotaque mais que aparente, denunciavam seu estado nada sóbrio. Decidi por ignorar, era melhor assim, afinal eu não queria que ele escutasse pela minha boca e sim que aquilo fosse demonstrado, algo que não aconteceria aquela noite e talvez nem em um futuro próximo.

Um riso natural e sem pretensão saiu de meus lábios, o que me fez cobri-los com as costas de uma de minhas mãos. A sua frustração ao saber que não teria a "visão" que queria... era hilário, na verdade nem era tanto o loiro, mas não dar a aquele tipo de homem o que queria, era sempre divertido, não importa quem fosse. Sua expressão passou de atenta a sonolenta, o que eu agradecia. Seria difícil conseguir burlar por muito tempo aquele trato ao qual tínhamos feito e com certeza ele ficaria mais calmo se estivesse embalado pelo sono – Você ainda não viu nada...  – as palavras saíram quase inaudíveis e era esse o objetivo, estava sendo sincera, a ultima coisa ao qual era, com certeza, era um anjo. Minhas vítimas que o digam... mas não estávamos aqui para discutir sobre minhas mãos manchadas de vermelho pelo sague alheio.

Concentrei-me em ensaboar seu torço passando para seus braços e pescoço. O loiro não parecia estar reclamando, na verdade, parecia cada vez mais relaxado. Logo após passei a lavar seus cabelos, macios e bem cuidados, suas madeixas muito bem cortadas compunham bem seu rosto, mas aquele corte com certeza dava a ele um ar "mauricinho", o que, pelo que conhecia dele, incorporavam bem a sua personalidade. Mergulhei em meus pensamentos, o silêncio tomou conta do cômodo, quando olhei para o rosto do homem novamente, seus olhos estavam fechados, em uma expressão pacífica e respirava profundamente. Enxaguei seus cabelos tirando o resto do produto, acabando meu "serviço" ali.

Então, me sentei ao lado da banheira, me sentindo exausta. Não sabia que aquele dia seria trabalhoso a esse ponto. Suspirei e olhei o loiro novamente, a adrenalina aos poucos foi deixando meu corpo e o frio que já estava presente ficara ainda maior. O tremor em meu corpo era compulsório. A única coisa que queria agora era tomar um banho bem quente e deitar na cama com um bom livro para me entreter até que Sandman pudesse soprar seu poder sobre mim me embalando em um sono profundo. Entretanto, era claro que não poderia deixar o de olhos castanhos sozinho, bem provável que acabasse escorregando para dentro da banheira e se afogaria no processo, porém eu precisava tomar banho, então... só existia uma solução.

Me levantei olhando-o mais uma vez antes de começar a tirar minhas roupas, não que me importasse que o mesmo me visse sem roupa alguma, porém não sabia como seria sua interpretação caso me visse ali tomando banho, ou melhor, talvez eu soubesse e por isso não queria que ele visse tal cena, porém não havia o que fazer. Me despi por completo e fui até a banheira me pondo de pé dentro dela, por uma ótima coincidência do destino o loiro havia se "deitado" bem na parte contrária a do chuveiro, o que me possibilitava a tomar um banho sem que precisasse acordá-lo para que pudesse fazê-lo. Liguei o chuveiro dando graças pela banheira não estar extremamente cheia e comecei a me lavar sem muitas preocupações, apenas olhando de tempos em tempos reparando se o homem havia acordado ou não, mas me mantendo de costas para ele na maior parte do tempo.  

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yukizinha
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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyQua Fev 22, 2023 8:45 pm


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INTERAGINDO COM: OFÉLIA NA REP DAS PRIMAS.

O tempo e a percepção são conceitos que não parecem fazer muito sentido quando a realidade torna-se apenas alguns lapsos de consciência aleatórios com intervalos de tempo impossíveis de definir. De uma forma distante e confortável como num sonho, consigo sentir os dedos deslizarem pelo meu corpo como se já conhecessem cada parte, assim como consigo sentir o odor suave de rosas do sabonete entrando em minhas narinas — sei o que ela está fazendo, mas a letargia não permite nenhuma reação que normalmente se tem quando uma mulher bonita está te dando banho. É o espírito abandonando meu corpo e arrancando-me qualquer noção de realidade enquanto o universo brinca com o tempo e quaisquer conceitos da física.

A água que cai em meu cabelo e escorre pelo meu rosto me dá um breve lapso de consciência, acordando-me em alguma parte do cérebro, mas esquecendo-se das partes mais importantes para poder fazer o mínimo de sentido. Consigo sentir a água quente e confortável; o barulho das gotas d'água caindo na água da banheira é semelhante àqueles sons relaxantes de chuva do YouTube; a visão se resume a formas embaçadas e sem sentido. Tudo parece conspirar para me render ao sono profundo e perigosamente confortável do qual minha mente transita entre querer render-se e lutar contra. ——— Não passa shampoo barato, vai acabar com meu cabelo… ——— murmuro, quase inaudível, sentindo os olhos pesarem em resposta à minha tentativa de abri-los. As últimas forças se esvaem do corpo e derrubam minha consciência; é algo tornando a brincar com o tempo e a realidade sem que eu possa fazer qualquer coisa sobre isso.

Não reconheço o barulho baixo e estranho que atravessa meus tímpanos, mas ele se torna cada vez mais alto e compreensível à medida que meu cérebro recobra a lucidez, tornando a conseguir captar a frequência do barulho do chuveiro. Levanto minhas pálpebras como num instinto — a visão é embaçada e gira em diversos ângulos diferentes, mas há um pedaço da consciência que rapidamente compreende o cenário à minha frente e luta para fazer o cérebro recobrar seu funcionamento; os neurônios giram com dificuldade feito uma máquina velha que voltou a vida após finalmente receber seu combustível. Devo estar no paraíso ou algo semelhante a isso, pois há um anjo completamente despido à minha frente, mesmo que de costas. ——— Uau… ——— sussurro, na falta da capacidade de conseguir formular algo minimamente elaborado. Deve ser a realidade arrumando outras formas de brincar com minha mente. Simplesmente sinto a necessidade de confirmar a veracidade daquilo — meu corpo se move na banheira antes mesmo que eu consiga dar-lhe um comando que faça sentindo com meu objetivo e, num deslize, me afundo erroneamente na água da banheira, afogando-me.
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Akemy

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MensagemAssunto: Re: Universidade e Repúblicas   Universidade e Repúblicas EmptyDom Fev 26, 2023 10:27 pm


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A água caia sobre meu corpo, como se estivesse lavando todas as preocupações e pensamentos de meu cérebro, mas não sem as vezes dar uma olhada no loiro que parecia absorto em seu sono, o que eu agradecia. Não sabia ao certo se ainda tinha pique para ter de cuidar daquele homem deitado na banheira, pelo menos não hoje. Depois daquele banho esperava que eu apenas o levasse para sua cama e poderia ficar tranquila em meu novo quarto onde poderia desmaiar e esquecer de minha vida por algumas horas.

Passei para meus cabelos onde peguei o shampoo que Blaise usava, que, pude perceber, era de uma marca bem cara, mas estava reivindicando aquilo como pagamento pelo trabalho ao qual ele havia me dado aquela noite. Confesso que nada daquela noite havia saído como planejado, o que me frustrava de uma maneira que me deixava desconfortável "Converse com ele, seja engraçada, a garota perfeita, faça-se interessante aos olhos dele. Não me importo que você tenha de transar com ele na primeira noite, apenas faça-o não tirar os olhos de você. Não me decepcione!" a voz de meu pai martelou em minha cabeça, o que me fez olhar novamente para o homem atrás de mim depois de suspirar tentando soltar um pouco da frustração que sentia.

Meu estomago revirou pensando que o "chefe" estaria decepcionado pelo fato de que eu havia sido incompetente o suficiente para deixá-lo se embebedar ao ponto de quase se afogar em uma piscina, é claro, se o "alvo" estivesse morto agora eu seria mais que um fracasso e bem, era muito recomendado que, se você trabalha para quem eu trabalho, não é nada mais esperado do que a perfeição. Me perguntava até hoje como não havia perdido um dedo no processo, talvez... talvez não, muito provavelmente, não havia perdido nenhum membro ainda pelo fato de que a perfeição, em todos os sentidos, era algo muito necessário e não valeria a pena que tivesse algum defeito, pelo menos, não agora. Nunca havia passado por algo que deixasse marca em minha pele, eles garantiam bem para que nada daquilo fosse perceptível, apesar de que, psicologicamente, por outro lado...

Talvez eu devesse tê-lo impedido de continuar a entornar tantos copos, na verdade, nem tantos assim, mas com seu histórico familiar estava até surpresa de algo não ter lhe acontecido antes aquela noite. Talvez ter me aproximado mais cedo, porém agora não tinha como voltar atrás. Eu devia trabalhar com o que tinha e atualmente, era o homem deitado na banheira em um sono profundo. Me perguntava o que teria acontecido para que ele ficasse neste estado, mas eu sabia que não descobriria. Algo que era preciso naquele tipo de trabalho era paciência. Algo que meu pai não tinha, então, tempo perdido para ele era imperdoável, o que eu acabara de fazer. Bem, não se pode chorar sobre o leite derramado.

Apesar do que, confesso que seria um tanto difícil ter de demonstrar interesse por ele. Como eu já havia dito, sua aparência não era um problema para mim, mas sua personalidade, pelo que havia observado e lido sobre, não eram das mais atrativas em minha opinião. Apesar de considerá-lo engraçado, isso eu não podia negar. Talvez eu me surpreendesse... pensava que seria muito difícil, mas... quem sabe?!

Depois daquele monologo em minha cabeça me deixando até um pouco melancólica decidi por olhar novamente para meu "protegido" da noite, porém acabei por arregalar os olhos ao ver que o mesmo agora estava debaixo da água novamente. Sério... eu me perguntava como ele poderia ser estúpido a esse ponto. Me ajoelhei rapidamente na banheira pegando-o pelos ombros e puxando-o pra fora do liquido transparente. - Você ficou maluco? Quase me mata do coração! Devia ter me chamado! - disse aquilo com um tom de irritação. Não era possível que o que quer que ele quisesse fazer, fosse uma boa ideia. Entretanto, decidi me recompor e me acalmar para depois voltar a falar - Você está bem? O que aconteceu? Porque você não me chamou se queria sair? Você não está bem... - tentei ser o mais gentil possível, apesar de no fundo o que eu realmente desejava era lhe dar um tapa em sua cabeça. Homens!   

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